Alysson Lima defende política de flexibilização tributária em Goiânia
Candidato à prefeitura de Goiânia pelo Solidariedade, Alysson Lima participou, nesta terça-feira (29), de sabatinas realizadas pela rádio CBN, 97.1, e jornal O Popular. Alysson Lima destacou que as propostas presentes em seu plano de governo abrangem assistência social, desenvolvimento econômico-social e política fiscal, saúde, educação, mobilidade urbana, retomada de obras públicas paradas, segurança pública municipal, combate à corrupção e fraudes, juventude e agricultura familiar. “Nós queremos implementar as mudanças que Goiânia precisa”, disse ao destacar que entre suas principais propostas está a criação de um hospital municipal.
Alysson Lima pontuou também durante as entrevistas que, para a retomada do crescimento econômico de Goiânia, é necessária uma política de flexibilização tributária. “Não haverá aumento de impostos em nossa futura gestão”, reafirmou. De acordo com o plano de governo do candidato pelo Solidariedade, as grandes empresas estão “fugindo de Goiânia” porque a carga tributária é muito pesada e o outros municípios estão se tornando mais competitivos, adotando alíquota mais flexíveis. “Flexibilizar hoje para arrecadar mais lá na frente”, disparou.
Sabatina O Popular
Durante sabatina realizada pelo jornal O Popular, Alysson Lima falou sobre seus projetos para a saúde na capital, incluindo a construção de um hospital municipal. “Goiânia é a única capital do Brasil que não tem um hospital público municipal e nós vamos criar também as dez unidades móveis para atuar nos bairros periféricos da capital e desafogar as nossas unidades de saúde”, afirmou. Alysson Lima destacou que Goiânia tem cinco unidades de saúde que estão paradas para reforma durante a pandemias do novo coronavírus. “Nós vamos terminar essas unidades de saúde e gerar esse conceito de atenção básica que hoje, infelizmente, não temos em Goiânia”, acrescentou.
O candidato também propõe a criação da Secretaria de Segurança Comunitária para gerar mais segurança para o cidadão. “Nós vamos colocar a guarda civil metropolitana sobre a vigilância da Secretária de Segurança Pública para cuidar do cidadão”, explicou. Alysson Lima afirmou que é necessário colocar a guarda mais próxima das pessoas. “O maior patrimônio público que nós temos é o cidadão”, finalizou o candidato a prefeito.
Sabatina CBN
Alysson reforçou as propostas de seu plano de governo durante entrevista à CBN. De acordo com o candidato, Goiânia tem um potencial enorme para se desenvolver na agricultura familiar. Porém, segundo o candidato, boa parte dos produtos que são comercializados nas Centrais de abastecimentos são de fora, até mesmo de outros Estados. “Precisamos ter um conceito de agricultura no entorno da capital. A prefeitura precisa ser um braço de apoio para essa área”, completou.
Alysson Lima também falou sobre a necessidade de melhorias no transporte público. “Vamos rever alguns pontos da licitação do transporte público de Goiânia. O atual contrato vence em 2027, mas é possível construir um acordo de interesses”, informou. O candidato destacou que as empresas de ônibus em Goiânia têm o controle da bilhetagem do transporte público, que é o controle operacional diário de quanto cada linha arrecada.
Alysson Lima falou sobre a necessidade da inclusão de um transporte complementar com micro-ônibus para acabar com o monopólio no transporte público. “Se as empresas de ônibus não quiserem, governo do estado não quiser, se os munícipios da região metropolitana não quiserem, nós vamos municipalizar o transporte público de Goiânia. Eu prefiro romper um contrato com as empresas e ter um transporte municipalizado e eficiente”, promete.
Alysson Lima falou ainda sobre a educação no município. Atualmente a prefeitura de Goiânia possui 18 CMEIS com obras paradas. “As 173 escolas municipais terão prioridade durante a nossa futura gestão”, disse. Alysson afirmou que será feito um upgrade na educação nos quatros anos de sua futura gestão, tendo como base a valorização dos professores e servidores da educação. “Não é possível acontecer nenhuma revolução na educação sem a valorização do profissional dessa área tão importante”.