B M P: No combate ao cárcere privado ameaça perseguição e injúria
Nesta quarta-feira (4), a Equipe Especializada do Batalhão Maria da Penha foi acionada, via celular funcional, por uma Assistente Social de um Hospital em Goiânia, informando que uma mulher era mantida a três semanas em cárcere privado em sua residência em situação de constante violência doméstica, física e psicológica e havia tentado auto extermínio (cortou pulso) a fim de que o agressor a deixasse morrer ou prestasse socorro.
O autor vendo que se não socorresse a vítima morreria a levou ao hospital, momento que em atendimento de emergência para estancar sangramento a vítima desesperada pediu socorro a equipe médica e de enfermagem , que de pronto acionaram o Batalhão Maria da Penha.
Autor ao saber que a vítima seguiria internada ficou agressivo e invadiu a emergência do hospital, retirou acesso venoso que a vítima recebia medicamentos a força e começou a levá-la para fora. Sem autorização da equipe médica e de enfermagem.
Já com a vítima no carro foi abordado novamente pela equipe médica relatando que a vítima não poderia ir pois necessitava de cuidados médicos. O autor ignorou pedido da equipe médica e da vítima que estava desesperada e temia por sua vida.
Quando o autor, a força levou a vítima, na intenção de fugir acelerou jogando carro sobre a cancela do estacionamento, instante que a equipe do Batalhão Maria da Penha chegou, obstruiu as saídas e prosseguiu na abordagem do autor que de início resistiu a verbalização da equipe, sendo necessário retira-lo a força do carro, onde foi algemado e recebeu voz de prisão.
A vítima resgatada e conduzida novamente para interior do hospital onde continuou a receber atendimento médico especializado.
Posteriormente o autor foi encaminhado a DEAM onde segue preso em flagrante pelos crimes de cárcere privado, injúria, ameaça e perseguição.
