Carapô quer instituir campanha de prevenção de doenças respiratórias
O deputado Zé Carapô (DC) é o autor do projeto de nº 4106/20, que tem por objetivo instituir uma campanha de prevenção de doenças respiratórias denominada “Junho Violeta”.
Se a matéria for aprovada pela Alego e a lei sancionada pela Governadoria, ficará instituída, no estado de Goiás, essa campanha, que deverá ser comemorada, anualmente, no mês de junho, e terá como símbolo um laço na cor violeta.
De acordo com o parlamentar, a proposta objetiva sensibilizar a população quanto à importância da prevenção dessas doenças, como sinusite, rinite, faringite, laringite, bronquite e asma, mediante a organização e participação voluntária de médicos, profissionais da saúde e população interessada, incentivando a instalação de iluminação cor de violeta na parte externa dos prédios públicos, dentre outros de relevante importância e grande fluxo de pessoas.
Além disso, Zé Carapô ressalta que em tempos da pandemia, na qual a preocupação com a saúde respiratória está tomando níveis cada vez mais elevados, as precauções devem ser redobradas e se faz necessário intensificar uma melhor defesa da saúde pulmonar e ampliar programas de prevenção e controle em todos os estados brasileiros.
Ainda na justificativa, o parlamentar acentua que a fumaça do tabaco, a poluição do ar em ambientes fechados, devido à queima de combustíveis, a poluição do ar por trânsito e as fontes industriais são destacadas como fornecedoras para a maioria das atuais condições respiratórias.
Nesse sentido, Carapô entende que se faz necessário intensificar uma melhor defesa da saúde pulmonar e ampliar programas de prevenção e controle em todos os estados brasileiros. “As principais doenças respiratórias estão cada vez mais frequentes, a exemplo da sinusite, rinite, faringite, laringite, bronquite e asma, presentes no cotidiano dos goianos”, diz.
Ele salienta que todas elas têm sintomas semelhantes, mas são doenças diferentes. “Além disso, é extremamente preocupante o aumento dos casos de tuberculose, DPOCs, infecções agudas das vias respiratórias inferiores e câncer de pulmão. Por isso, faz-se inadiável aumentar a conscientização sobre as principais doenças pulmonares a nível estadual e levar uma ação acelerada para todas as partes interessadas, com a definição clara das políticas públicas existentes”, pontua.
Por fim, o deputado pontua que o Fórum das Sociedades Respiratórias Internacionais (FIRS) chama a atenção para a ausência de prioridades de saúde pública, sobretudo as doenças respiratórias crônicas, “que não recebem a atenção realmente merecida”.
A matéria será encaminhada, esta semana, para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.