Em entrevista à Radio Manchester de Anápolis, Zé Eliton destaca que “Goiás é 1º em educação no Brasil.
O governador e candidato à reeleição Zé Eliton falou aos moradores de Anápolis e municípios vizinhos em entrevista comandada pelos radialistas Jairo Mendes e Cândido Filho, da Rádio Manchester, na manhã desta terça-feira (25/9), no intervalo da agenda administrativa que exerce paralelamente às atividades da campanha eleitoral.
Zé Eliton enumerou as credenciais de seu governo para que o eleitor faça a escolha do seu nome no dia 7 de outubro: “Goiás é 1º em educação no Brasil, 2º gerador de empregos, 2º lugar na atração de imigrantes, tem uma economia que se diversificou, saindo de um PIB de R$ 17 bilhões para mais de R$ 200 bilhões. Tem uma rede hospitalar estadual que é referência em saúde pública. Um estado que avançou muito em segurança pública, seja do ponto de vista de salários ou de resultados”.
Ele também citou como exemplo a alíquota do ICMS dos bares e restaurantes “que caiu de 12% para 7”, a “pauta de combustíveis e a isenção do Diferencial de Alíquota do ICMS (Difal) de franquias, confecções, óculos e calçados”.
Segundo Zé Eliton, Anápolis é um capítulo à parte do desenvolvimento econômico do Estado por sua posição estratégica e infraestrutura, contando com a intervenção do governo para a atração de empresas, “como o grupo Caoa que está trazendo mais uma montadora de veículos para a cidade, a Chery, e a construção do novo Daia”, disse o governador que vê em Anápolis uma cidade que é “referência no País em geração de emprego e qualidade de vida”.
“E não adianta trazer a indústria sem ter a mão de obra qualificada. É por isso que estamos preparando a UEG”, que firmou convênio com o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) “para atender a essas novas demandas”, observou.
Estado mínimo – Sobre a estrutura do
Governo do Estado, foi categórico: “Eu sou defensor, por convicção, do Estado mínimo, com uma estrutura mais enxuta para que possamos ter racionalidade entre a arrecadação e a despesa. A estabilidade financeira é o primeiro dos pilares, porque sem ela não se tem investimentos. A modernização tecnológica é um imperativo nesse momento. Nós estamos digitalizando os documentos para economizar, ação que gera transparência, com documentos à disposição de qualquer cidadão. Muitos serviços serão oferecidos pelo Vapt Vupt Digital no celular do cidadão”.
Programa Primeiro Emprego – O candidato da Coligação Goiás Avança Mais explicou que o Programa Primeiro Emprego, uma de suas propostas para a reeleição, “é voltado, exclusivamente, para o público universitário”. Na prática, o recém-formado fará um “contrato com duração de um ano com o Estado, que funcionará como uma espécie de residência na área de formação do estudante, como ocorre na Medicina, “para suprir a falta de experiência profissional”.
Ele enfatizou que proporá medida que reduzam a desigualdade regional. Revelou que iniciou, em 2011, “um projeto que estabeleceu alíquotas diferenciadas para investimentos na Região Nordeste, com 98% de isenção de ICMS para indústrias”. O Arranjo Produtivo Local (APL) do setor de confecções é outro exemplo, como ocorreu “na região de Taquaral, de Itaguaru até Jaraguá”. Goiás é 7º produtor de confecções do Brasil e tem o 2º polo comercial do setor.
Expectativa do 2º turno – O governador disse não ter o hábito de comentar o resultado de pesquisas por entender que a mais interessante “é a do dia 7 de outubro”. Para ele, “tem pesquisa para todo bolso e para todo gosto”. E argumentou que “essa eleição está sendo diferente de todas as outras porque as pessoas estão mais resguardadas, estão ouvindo mais atentamente e atrasando o processo decisório, principalmente o público feminino”.
Disse que seu estilo político é propositivo, de dizer o que pensa, com embasamento, “sem xingar, sem agressão pessoal, sem vender ilusões”. Garantiu que não vai fazer “promessas mirabolantes porque não vou ter como cumprir… isso é muito ruim, frustra as expectativas das pessoas. É por isso que estamos vivendo esse caos na política, pela ausência de compromisso com a verdade. Eu escolho ser franco, firme e com passos seguros”.
Exportações – Zé Eliton compreende que “o grande desafio para os próximos anos é buscar atrair um polo de indústria de agregação de valor, aumentando a competitividade, empregos e a melhoria da renda do trabalhador, porque muitas vezes parte dessa exportação é de produtos primários, e o etanol é um exemplo bem-sucedido de agregação de valor à matéria-prima, ramo no qual somos o 2º lugar no Brasil”.
Rememorou que Goiás tinha uma base de exportação da ordem de U$ 300 milhões/ano, em 1998, “e hoje temos uma base de U$ 7 bilhões de produtos que vão para mais de 170 países”. No campo, o governador pontuou: “Nós ampliamos nossa produtividade de grãos sem aumentar a área plantada”, numa clara referência à política de desenvolvimento econômico aliada à preservação dos recursos naturais.
Violência – Para Zé Eliton, ninguém vai resolver os problemas relacionados com a segurança pública usando de bravatas e que essa é uma questão que “envolve a conjuntura nacional”, pois, em sua avaliação, “a legislação brasileira é extremamente condescendente com as práticas criminosas”.
O candidato criticou aqueles que “prometem mágica”, e alertou que tem “um sujeito que está no Congresso Nacional há 30 anos e ninguém tem notícia de um projeto dele para a segurança pública”. Disse que, à frente do Governo do Estado, diferentemente, o seu governo obteve avanços, “não só com investimento na estrutura física, nos policiais, mas em ações de educação”, e contou que Goiás já ultrapassou “a marca de 12% do orçamento do Estado investidos em segurança, mais de R$ 3,4 bilhões, mas é preciso avançar em outras áreas”, que já constam do seu Plano de Governo.