Governo Federal anuncia descontingenciamento do orçamento e redução do déficit
A diminuição do déficit e término de todos os contingenciamentos foram anunciados, nesta segunda-feira (18), pelo Governo Federal. O corte de despesas e o leilão do petróleo excedente da cessão onerosa ajudaram o governo a colocar o país em ordem e os recursos em dia.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou os dados e disse que representam uma reversão na trajetória de expansão dos gastos públicos. “Esse descontrole era raiz de muitos males na economia brasileira. Nos levou à inflação, crise cambial, taxas de juros excessivas, impostos muito altos, estagnação econômica, além de ter comprometido e contaminado o próprio regime democrático com uma corrupção sistêmica. Era uma questão de princípios do nosso governo controlar esses gastos”, disse o ministro.
O déficit fiscal (quando as despesas são maiores que as receitas) de R$ 139 bilhões previsto para este ano passou para pouco menos de R$ 80 bilhões. Já o término do contingenciamento (quando os gastos ficam congelados enquanto a arrecadação da economia aumenta) de R$ 14 bilhões vai permitir aos ministérios realizarem mais políticas públicas.
“Exatamente fazer aquilo que cada brasileiro fez na sua casa. Nesses tempos de crise, o que o brasileiro médio fez? O empresário brasileiro fez? Corta despesas, reduz despesas, economiza, segura pra poder fechar o mês. Agora você tem um governo que faz igual a gente faz na casa da gente”, comparou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
O governo possuía R$ 21,2 bilhões de reserva. Com cortes de despesas e o leilão da cessão onerosa, conseguiu mais R$ 16,7 bilhões totalizando uma reserva de R$ 38 bilhões. Desse dinheiro, R$ 14 bilhões serão usados para o descontingenciamento, R$ 5,8 bilhões para pagar dívidas com estados e municípios. “Todo o orçamento de 2019 está disponível para que os ministérios possam aplicar nas políticas públicas que estavam previstas”, destacou Onyx.