Governo pede rigor na vacinação contra aftosa para que Goiás seja referência mundial em controle sanitário
O governador Ronaldo Caiado assinou ato pedindo apoio e subsídio na continuidade e manutenção das ações do Plano Estratégico 2017/2026 do Programa Nacional de Febre Aftosa, durante o evento “Goiás Livre da Febre Aftosa: contagem regressiva para a retirada da vacinação”, realizado na manhã deste sábado (11/5), na Fazenda Mundango, em Alexânia.
Aos produtores, ele fez um pedido. “Quero uma marca para o meu primeiro ano de governo – atingir 22,6 milhões de cabeça, a totalidade do rebanho. Goiás é o segundo maior rebanho no País e isso mostra a importância do Estado para ganhar cada vez mais mercado. Assim, peço a todos os produtores atenção com a lei que determina a vacinação até o fim do mês para fazer de Goiás referência mundial em controle sanitário”, afirmou.
Neste sábado foram apresentadas as novidades na vacinação contra a febre aftosa em 2019 e discutido o planejamento estratégico para a retirada da vacinação em 2021, com reconhecimento internacional. Também foram debatidos a situação sanitária favorável e os planos de abertura de novos mercados. O governador fez uma retrospectiva, lembrando o começo da luta dos produtores goianos contra a aftosa, há mais de 20 anos. “Tudo teve início lá em Paris, junto à Organização Internacional de Epizootias (OIE) e, desde então, viemos ganhando títulos de controle sanitário, caminhando para alcançarmos a certificação de zona livre de aftosa mesmo sem vacinação. Estamos com 95% do caminho andado”, avaliou.
O secretário Nacional de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, que veio representando a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, explicou o impacto que a retirada da vacinação representará para os produtores do setor. “Tem países que só comercializam carne de regiões livres da aftosa sem a vacinação. A implantação e o consequente avanço deste plano de erradicação implicarão na abertura de portas para mercados que são muito exigentes, gerando oportunidades que beneficiam toda a cadeia da pecuária nacional”, comentou.