Pacheco diz que aglomerações são ‘contraproducentes’ e pede consciência quanto à pandemia
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, pediu nesta terça-feira (25) que os cidadãos tenham consciência e mantenham as medidas de proteção sanitária contra a covid-19 diante dos riscos de uma terceira onda da doença no país. Pacheco destacou especialmente a promoção de aglomerações públicas, que ele chamou de ato “contraproducente e ilógico”.
— É fundamental que haja, por parte de cada cidadão, a consciência de que temos que continuar com as precauções de uso de máscara, [evitar] contato físico, higienização das mãos, uso do álcool em gel. E que não promovam e não participem de aglomerações. Nada mais contraproducente e ilógico hoje, no momento em que precisamos fazer a contenção da doença, do que haver aglomerações, seja para qual finalidade for. Não há razoabilidade para isso.
Pacheco relatou que esteve nesta terça com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para conversar sobre a evolução do combate à pandemia. Segundo ele, Queiroga expressou expectativa pela aprovação da vacina indiana Covaxin pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O ministério protocolou pedido para importar 20 milhões de doses. Além da aceleração da vacinação, Pacheco também destacou a necessidade de aumentar o volume de testes frente ao surgimento de novas variantes do vírus da covid-19. Com mais testes, afirmou ele, melhor será o diagnóstico e o isolamento de pacientes.
No entanto, Pacheco sublinhou que as atitudes dos cidadãos são tão ou mais importantes do que as ações do governo e do Congresso.
— A comunhão de esforços que procuramos fazer depende muito da contribuição da sociedade.
As declarações vieram em resposta a pronunciamento do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), que alertou para a necessidade de mais medidas preventivas frente aos relatos da chegada das novas variantes a vários estados brasileiros.
Jornal Comunidade em Destaque com informação da Agência Senado