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Policiais dizem que campanha de Marçal não pagou por serviços de segurança após derrota

Da redação

Um grupo de cerca de 20 policiais cobra da campanha de Pablo Marçal (PRTB) o pagamento por serviços prestados como seguranças e motoristas e calculam a dívida entre R$ 150 mil e R$ 200 mil.

Eles cogitam entrar com ação na Justiça do Trabalho contra o influenciador, apesar de a realização de bico fora do horário de trabalho não ser autorizada pela corporação, ainda que seja uma prática comum.

Outras duas empresas também afirmam terem sofrido calote da campanha de Marçal.

Segundo integrantes do grupo, desde que o candidato perdeu a eleição para a Prefeitura de São Paulo no primeiro turno, há um jogo de empurra entre o PRTB e integrantes da campanha a respeito da responsabilidade sobre o pagamento.

Quando começaram a prestar serviço para Marçal durante a campanha e pré-campanha, entre julho e agosto, os policiais afirmam que chegaram a receber pagamento por meio de Pix feito pelo próprio influenciador. Na prestação de contas enviada à Justiça Eleitoral, porém, Marçal não declarou ter investido recursos próprios na campanha.

Posteriormente, os pagamentos passaram a ser feitos pela empresa Hipersapiens – Treinamentos e Soluções em Saúde, também via Pix. A campanha de Marçal declarou ter transferido para essa empresa R$ 347,7 mil (R$ 191,7 mil em 3 de outubro e R$ 156 mil em 16 de agosto).

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