PREFEITO PAULINHO SÉRGIO O MAIS COTADO É PREPARADO PARA ASSUMIR AGM.
Quatro prefeitos vão disputar a presidência da Associação Goiana de Municípios (AGM) em fevereiro de 2017: Itamar Leão, de Sanclerlândia; Kelson Vilarinho, de Cachoeira Alta; Márcio Cecílio Ceciliano, de São Miguel do Passa Quatro, e Paulinho Sérgio de Rezende, de Hidrolândia.O mais cotado a ganhar as eleições é o prefeito reeleito Paulo Sergio de Rezende (Paulinho Sérgio), do município de Hidrolândia.
Conhecido no meio político como tocador de obras, è um grande lutador pelo municipalismo.Hoje ele conta com apoio do Governador Marconi Perillo,Senador Wilder de Morais,Deputado Federal Balyd,Deputado Estadual Francisco de Oliveira,è com mais de 100 moções de assinaturas de prefeitos o apoiando.E à cada dia recebendo mais apoio dos prefeitos goianos,para a Presidência da (AGM).
Paulinho Sérgio nesses anos a frente a Prefeitura Municipal de Hidrolândia,tem levado o município na contra mão da crise. Segundo ele à receita que tem usado é à Eficiência Administrativa.”Essa é a receita para os prefeitos enfrentar a crise e sair dela, com seus municípios mais fortes. E a eficiência só se alcança, se planejar e profissionalizar a gestão pública, e ter uma equipe preparada”Comentou Paulinho Sérgio.
Além de conhecer a história do movimento municipalista, as competências e as obrigações dos municípios,o que mais tem preocupado è os dados do PIB,FPM e ISS. Nas suas andanças pelo Estado junto aos prefeitos,tem levado algumas ações urgentes, a serem tradas è cobradas caso eleito for : rever o pacto federativo, com novas regras para o ICMS e aumento do repasse do FPM, mudança do fator de correção das dívidas de estados e municípios, redução da alíquota de INSS incidente sobre pagamentos das prefeituras, e desvinculação do índice de pessoal dos programas que afetam os municípios.
Segundo ele vai ser grande o desafio para os novos gestores assumirem seus municípios, com tantas perdas de repasses e com tantos compromissos a cumprir.“Sabemos que juntos somos mais forte,vamos pautar numa gestão Eficiente,Planejada e Administrativa.Porque ai sim!, iremos ter os nossos municípios fortes contra a crise que ai está,e vamos juntos cobrar do Executivo e do Legislativo, que pensem e aprovem políticas que promovam o desenvolvimento sustentável dos municípios. E sugerir incentivo aos arranjos produtivos, que elevem as potencialidades locais e regionais à capacidade de geração de empregos, renda para as famílias e arrecadação para os municípios. É sempre um desafio administrar bem, com poucos recursos. Estamos engajando nessa luta municipalista porque juntos temos mais voz”.Declarou.Paulinho.
ENTREVISTA:
Jornal Comunidade em Destaque: A crise pela qual vive o país se apresenta com mais força nos municípios, principalmente aqueles de médio e pequeno porte, onde as receitas dependem principalmente dos repasses federais. Diante de tantas dificuldades, qual é a receita para o gestor municipal?
Prefeito Paulinho Sérgio: Tudo parte da gestão, da forma como ela é planejada. Os administradores municipais precisam mudar a visão de gestão pública. Os municípios, Prefeituras, devem ser tratados como empresa que tem receita e despesas. Evidentemente que estamos falando aqui de empresa pública, que tem na sua missão principalmente o bem-estar do cidadão, a partir de políticas de saúde, educação, social, emprego, renda, segurança etc.. A crise que aí está exige dos prefeitos um novo modelo de administração, planejada e executada com competência e responsabilidade. Do contrário, os problemas vão continuar crescendo, penalizando o cidadão.
Jornal Comunidade em Destaque: Essa visão inovadora que o senhor ressalta parece ter resistência nos Municípios, notadamente aqueles de pequeno porte, que sobrevivem exclusivamente do FPM. Por que os prefeitos ainda resistem?
Prefeito Paulinho Sérgio: Ao longo do tempo, foi perpetuada a cultura, principalmente nos municípios, de que a coisa era pública, que pode tudo, que o gestor pode empregar, fazer isso, fazer aquilo, sem observar a qualidade da gestão, o bom uso do dinheiro público. O próprio cidadão, menos esclarecido, pressiona o gestor para ir por esse caminho. Os prefeitos, em sua maioria, acabaram cedendo, seja por falta de formação administrativa, visão de gerenciamento ou, em alguns casos, falta de responsabilidade mesmo. É bom ressaltar aqui que essa forma ultrapassada de administração colabora para o agravamento da crise. Veja que o momento difícil que passamos agora está se tornando muito mais grave nos municípios que não são bem geridos, que ainda se utilizam de formas ultrapassadas. Por exemplo, se o prefeito empregou, engessou as finanças com uma folha de pessoal fora da realidade, como é que vai resolver esse problema? Ele não pode demitir, reduzir salário ou adotar medidas dessa natureza. As consequências são Prefeituras quebradas e a população cobrando o que lhe é de direito.
Jornal Comunidade em Destaque: O Brasil e os brasileiros estão se acordando para um novo tempo? A crise que o país vive é uma espécie de despertador?
Prefeito Paulinho Sérgio : A crise política e ética que o país vive hoje, a partir da operação Lava Jato, pode e vai servir como divisor de água na vida pública brasileira. A operação é repressora, claro, porque está combatendo a corrupção, mas também é didática, porque a partir dela haverá mudança de comportamento do homem público. As leis estão sendo aprimoradas, as instituições públicas fortalecidas, os órgãos de controle cada vez mais autônomos. Isso significa que casos de desvios de recursos, como acontece em algumas gestões , serão combatidos de forma mais contundente. Por isso, penso que não cabe mais esse tipo de gestor público. O Brasil está mudando e cada município brasileiro está caminhando rumo a essa direção.