Tesouro Direto terá mudanças para agilizar o resgate antecipado
Quem investe no Tesouro Direto poderá fazer o resgate antecipado de títulos públicos e receber o recurso no mesmo dia. A novidade entra em vigor a partir do dia 13 de setembro. A liquidação financeira para o resgate ocorrerá no mesmo dia em que o investidor colocar a ordem de venda, desde que feita até as 13h. Com isso, a pessoa que aplicou o dinheiro terá o valor em mãos mais rápido.
“Hoje, todos os investidores que realizam o resgate antecipado entre 9h30 e 18h recebem seus recursos no próximo dia útil. Com essa alteração, a partir do dia 13 de setembro, todos os investidores que realizarem suas operações de resgate antecipado entre as 9h30 e as 13h, receberão seus recursos no mesmo dia”, explicou o gerente de Relacionamento Institucional, do Tesouro Nacional, Paulo Moreira Marques.
Segundo ele, também será alterado o prazo para o resgate antecipado feito após as 18h. Nesses casos, o investidor recebe o recurso em dois dias úteis e, a partir de 13 de setembro, passará a receber no próximo dia útil.
“É uma melhoria que atinge, de certa forma, todos os investidores que possam fazer o resgate antecipado no programa. Está muito em linha com as melhorias que temos feito nos últimos anos para ajudar a democratizar o programa”, afirmou o gerente do Tesouro Nacional.
Balanço
Em maio, o Tesouro Direto atingiu a marca de 1.524.634 investidores ativos, que são aqueles com saldo em aplicações no programa, um aumento de 20.914 no mês. O número é o maior da série histórica, iniciada em 2005.
Já a quantidade de investidores cadastrados aumentou em 350.324 no período, um crescimento de 3,29% em relação a abril de 2021, totalizando 10.994.031 pessoas. As operações de investimento no programa totalizaram R$ 2,12 bilhões em maio.
Todo mês, 66% dos investidores fazem operações de até R$ 1 mil, muitos deles entre R$ 100 e R$ 200. “Observando isso, temos avaliado que o programa tem conseguido alcançar seu objetivo de democratização, de acessar a sociedade brasileira como um todo, oferecendo uma forma segura de investimento, um menor risco de crédito no mercado, uma rentabilidade atrativa, um produto que tenta se aproximar cada vez mais na comunicação com seus investidores por meio das redes sociais”, ressaltou Paulo Moreira Marques.
O que é o Tesouro Direto?
O Tesouro Direto promove a venda de títulos públicos federais para pessoas físicas. Tudo pela internet. É uma possibilidade de investimento que oferece títulos com diferentes tipos de rentabilidade: prefixada, ligada à variação da inflação ou à variação da taxa de juros básica da economia, a Selic. E diferentes prazos de vencimento e fluxos de remuneração. O programa do Tesouro Nacional é desenvolvido em parceria com a BMF&F Bovespa.
Quem pode investir? Existe uma quantia mínima?
Qualquer pessoa com CPF e uma conta bancária, corrente ou poupança, pode investir. O valor mínimo para começar a investir em títulos do Tesouro Direto é de R$ 30.
Os custos são a taxa de custódia devida à BM&FBovespa de 0,30% ao ano sobre o valor aplicado. E a Taxa de Administração às Instituições Financeiras sobre o valor aplicado cujo valor é livremente acordado.
Como investir?
Para investir em títulos do Tesouro Direto é preciso seguir dois passos:
Escolher uma instituição financeira, que pode ser uma corretora de valores, bancos ou distribuidoras de valores. No site do Tesouro Direto, é possível consultar as instituições habilitadas.
Após se cadastrar na instituição escolhida, o investidor receberá uma senha, via e-mail, que permite acesso à área exclusiva de investidor do Tesouro Direto, que é o Portal do Investidor. A partir daí, o interessado poderá investir nos títulos que desejar.
Você tem interesse? No site do Tesouro Direto o interessado pode simular um investimento e tem informações sobre os tipos de títulos, rentabilidade, datas de vencimento para resgate, além de orientações sobre como fazer o investimento.