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TMG realiza cerca de 80 mil fenotipagens de algodão soja e milho por ano

Elevar a produtividade de culturas agrícolas como algodão soja e milho é desafiador, especialmente em razão do cenário de constantes mudanças climáticas e surgimento de doenças. Cada vez mais, faz-se necessária a busca por técnicas que assegurem o desenvolvimento de cultivares resistentes a diferentes patologias e condições extremas de clima. Penando nisso, a TMG — Tropical Melhoramento & Genética — empresa brasileira de soluções genéticas para algodão, soja e milho que trabalha para entregar inovação ao campo –, analisa cerca de 900 mil plantas anualmente pelo processo de fenotipagem.

De acordo com o coordenador de pesquisa da empresa, Heitor Dias, esse processo é essencial. “Precisamos validar os marcadores genéticos e garantir através das fenotipagens as características desejadas dos materiais gerados pelo programa de melhoramento, e para isso é necessário fazer um trabalho minucioso de observação”. Ele comenta que são consideradas características, sintomas, expressões e comportamentos atrelados a diversas doenças, além da reação das plantas em variados tipos de clima, com o objetivo de selecionar para o Programa de Melhoramento Genético as mais resistentes de acordo com os critérios estabelecidos.

Heitor explica que a fenotipagem costuma ser realizada após os processos de análise de DNA das plantas (genotipagem), onde é feita uma seleção de acordo com as características genéticas que indicam resistência a determinadas patologias comuns no campo em diferentes condições climáticas. “É importante termos essa análise anterior para sermos mais assertivos na fenotipagem, a fim de validarmos os marcadores biológicos com mais agilidade.” afirma.

Manutenção e atualização de banco de dados

Em razão das muitas diferenças entre os DNAs das plantas, esse trabalho é considerado minucioso pelo número de informações geradas para estudo. Por essa razão, a empresa desenvolveu uma base de dados (Big Data), criada a partir de estudos feitos durante esses processos de análise de materiais e resultados, com critérios como comportamento das plantas a determinadas doenças, sua produtividade, resistência a variadas condições climáticas e dados moleculares. “Com esse banco de dados, podemos ser mais assertivos nas análises sobre quais plantas terão maior probabilidade de apresentar resultados positivos”, explica Dias.

Para finalizar, o especialista comenta que a TMG se atenta à necessidade de manter o seu portfólio de doenças sempre atualizado, a fim de atender as necessidades mais atuais do produtor rural. “Atualmente, temos em nosso portfólio de fenotipagens internas, vetores de mais de 30 patologias distintas e essa base é atualizada constantemente. Fungos, bactérias e outros agentes patológicos se adaptam e precisamos estar atentos a isso”, finaliza.

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