Política

CPI da Covid: petição popular tem mais de 30 mil assinaturas

Anistia Internacional Brasil e 17 organizações parceiras exigem que Augusto Aras não arquive relatório final da comissão do Senado

A sociedade civil segue atenta e organizada na etapa de encaminhamentos finais da CPI da Covid. A Anistia Internacional Brasil e outras 17 organizações já mobilizaram mais de 30 mil assinaturas em prol da campanha Omissão Não é Política Pública. Com esse chamado, o grupo exige que o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, não arquive o relatório final da CPI da Covid. A adesão popular, ainda aberta , é por meio de assinatura e formulário no site da Anistia Internacional.

Espera-se que amanhã (terça-feira, 26) os integrantes da CPI votem o relatório final do senador Renan Calheiros (MDB-AL). A comissão pode pedir que o Ministério Público Federal abra investigações, inclusive criminais. A previsão é que o parecer seja levado para apreciação de Aras já no dia seguinte.

Já são mais de 600 mil vidas interrompidas pela gestão desastrosa da pandemia no Brasil. Os depoimentos e investigações conduzidos na CPI confirmam: mortes evitáveis têm culpas atribuíveis. Com a campanha Omissão Não é Política Pública, a sociedade civil exige que todas as pessoas apontadas pelo relatório final da CPI sejam processadas judicialmente e devidamente responsabilizadas. Assim, será possível construir um caminho de reparação para as vítimas e seus familiares.

As organizações que participam da campanha ao lado da Anistia Internacional Brasil são: Oxfam Brasil, INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos, IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, Criola, Abrasco – Associação Brasileira de Saúde Pública, CIMI – Conselho Indigenista Missionário, Terra de Direitos, COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Movimento Nacional de Direitos Humanos, Observatório das Metrópoles, OLODUM, RESAMA – Rede Sul-Americana para as Migrações Ambientais, Justiça Global, Cedeca, Engajamundo, IMUNE-MT – Instituto de Mulheres Negras de Mato Grosso, e ABMMD – Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia. As entidades vêm usando a hashtag #NãoEngavetaAras no Twitter, para pressionar os representantes do poder público.

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