Prefeito de Castelândia é afastado do cargo
O Mioentério Público de Goiás (MP-GO), pediu o afastamento do prefeito de Castelândia, Marcos Antônio Carlos. O pedido foi da desembargadora, Avelirdes Almeida Pinheiro de Lemos, até a decisão de mérito do processo que apura irregularidades na celebração de contratos, na chamada Operação Nova Geração. Foi determinado ainda medidas cautelares ao vereador Izaac Lopes de Oliveira, ex-presidente da casa legislativa, ao secretário de Transportes do município, Gustavo Camppos dos Santos – ao servidor do município, Pedro Antônio de Oliverira, e aos empresários, Iris Domingos da Costa e Gilberto de Almeida Leles – proprietários da Conduta Assessoria e Consultoria Eirelle e Goiás Técnica Contabilidade Ltda.
Deflagrada no dia 18, a Operação Nova Geração, pela promotoria de Maurilândia, contou com a participação do Centro de Inteligência (CI) do MP-GO. A Nova Geração é consequência da Operação 5ª Geração, realizada no fim do ano passado em Cachoeira Dourada. Durante a apuração foi detectada que o mesmo esquema de desvio de recursos públicos, por intermédio do pagemento de propina, estava sendo utilizado em Castelândia, com o envolvimento dos dois empresários.
“A permanência do prefeito no cargo, em razão da posição que ocupa, pode acarretar danos irreparáveis à administração da coisa pública”, afirmou a desembargadora. Estão proibidos de entrar ou frequentar os prédios da prefeitura e da Câmara de Castelândia, ter acesso a documentos relacionados à administração pública, de manter contato, por qualquer meio, bem como de se ausentar de Castelândia por prazo superior a 15 dias sem autorização, o prefeito, secretário e servidor.
Foi determinado também a suspensão de todos os contratos de prestação de serviço firmados pela prefeitura e Câmara com as empresas de Iris Domingos da Costa e Gilberto de Amlmeida Leles.
Durante as investigações, as análises de dados bancários mostraram que o prefeito de Castelândia e o secretário de Transportes foram beneficiados por transações bancárias efetuadas entre 2016 e 2018 pela empresa Conduta Assessoria e por Iris da Costa. No decorrer das apurações foram apreendidos documentos e equipamentos no gabinete e na casa do vereador Izaac Lopes de Oliveira.