Presidente Paulinho recebe secretária do meio ambiente do Estado de Goiás na sede da AGM
A situação ambiental em Goiás, os problemas de resíduos sólidos e esgotamento sanitário e a adaptação dos municípios à nova lei do Marco Legal do Saneamento foram os principais assuntos discutidos pela Secretária Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis e o presidente da AGM, Paulo Sérgio de Rezende, durante visita feita pela secretária a sede da Associação Goiana de Municípios.
A secretária disse reconhecer a gravidade desses problemas, muitos deles considerados crônicos devido serem antigos e, ao mesmo tempo, defendeu a adoção de ações para solucioná-los.
Para tanto cita o caso do lixo. Dos 246 municípios goianos somente 10 fazem a destinação correta dos resíduos sólidos de acordo com o que manda a lei. A grande maioria ainda utiliza o sistema de “lixões” à céu aberto. Apenas 46% possuem coleta de esgoto pelo menos em parte da cidade, enquanto que o índice de tratamento desses dejetos é muito menor ainda.
O presidente da AGM, Paulinho, concordou com a secretária tanto no que se refere a gravidade do problema quanto da necessidade de sua solução. Mas afirmou que os municípios, principalmente os de pequeno porte, não têm condições de solucioná-los sozinhos.
“São investimentos muito elevados e os municípios não têm recursos suficientes. E não bastam apenas boa intenção e decisão para solucioná-lo. É preciso de muito dinheiro”.
Nesse caso ele vê como fundamental as ajudas dos governos estadual e federal. Uma das saídas que vêm sendo adotadas é a formação de consórcios municipais de resíduos sólidos, mas os entraves são grandes e vão desde a burocracia à inviabilidade econômica de adoção do sistema.
Ainda participaram da reunião a subsecretária da Semad, Vanessa Schimdt, José Moraes superintendente da Semad, Armando Leão coordenador executivo da AGM e Hugo de Jesus assessor técnico ambiental da AGM.