Deputados continuam discussão sobre verba para combate à pandemia nos municípios goianos
Reunidos na Comissão Mista em sessão remota realizada nesta quarta-feira(08), uma das matérias colocadas em debate é a de nº 1751/20, de autoria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.
A propositura permite que aos municípios o uso de recursos repassados pelo estado de Goiás por meio de emendas parlamentares para ações de combate ao covid 19.
O deputado Humberto Teófilo (PSL) sugeriu aos prefeitos que ajam com responsabilidade no uso desses recursos. “Quero pedir aos prefeitos tenham responsabilidade. Não façam igual o que está acontecendo com governo de Goiás, que iria gastar R$ 500 mil reais para adquirir frutos do mar e queijos para o palácio, mas posteriormente desistiu”. Teófilo sugeriu ao governador para que ele adote também incentivos fiscais e econômicos em relação aos municípios. “Como por exemplo, a moratória de IPTU e ICMS.
O deputado Bruno Peixoto (MDB) afirmou que em momento nenhum governador falou que vai cortar salários do servidor. “Ele apenas afirmou que a arrecadação está reduzindo. Mas ele prefere redução na arrecadação do que mortes. Por enquanto não há nenhuma decisão em relação aos salários”, assinalou.
A deputada Lêda Borges (PSDB) elogiou a atuação do governo no combate ao coronavirus. “Quero parabenizar o trabalho do secretário de Saúde, Ismael Alexandrino. Deixo aqui nosso reconhecimento pela sua seriedade à frente da pasta. Emendas parlamentares anteriores à esta legislatura, no valor de R$ 4,5 milhões, serão direcionadas para o combate à pandemia”, disse. Meu voto é favorável à matéria com louvor”, afirmou.
O deputado Talles Barreto (PSDB) destacou que é importante saber quais são as cidades que vão poder contar com as verbas a serem liberadas pelo governo. Ele sugeriu também que algumas emendas de 2018 poderiam ser incluídas neste processo de socorro aos municípios por causa da pandemia do corona vírus.
Sonho dele era exonerar efetivos. Ele não enxerga servidor público como prestador de serviço do Estado. Ele em momento algum propôs diminuir a máquina pública. Agora a corda arrebente é do lado mais fraco, é do lado do servidor público.
Talles reconheceu os esforços do governo no combate à pandemia, mas disse que não basta o chefe do Executivo agir como médico. “Queremos um governador que entenda de economia, que tenha uma equipe cometente, que possa fazer o estado sair desta situação”, frisou.
O parlamentar também questionou o trabalho da secretária de Economia, Cristiane Schmidt. “Queria saber se ela está demitida. Até agora nós estamos sem secretaria de Economia, pois ela não está fazendo nada”, disse.