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PGR diz que denunciados usaram internet para perseguir autoridades

A Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou nesta terça-feira (18) que o uso da internet para perseguir autoridades fez parte da ação da “organização criminosa” envolvida em uma trama golpista.

As ações no meio digital, segundo a instituição, foram lideradas pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e seriam parte de um “plano de insurreição”.

“A articulação para esse fim envolvia assestar palavras de ódio, sobretudo em ambiente da internet, contra personagens da vida institucional do país identificados como inimigos do grupo, em especial os que tinham a incumbência de dirigir as eleições e zelar pela normalidade do processo”, afirmou a denúncia.

A PGR enviou, na noite desta terça-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia contra 34 pessoas por atos contra o Estado Democrático de Direito, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No documento, são citadas as transmissões ao vivo do Palácio do Planalto, realizadas a partir de setembro de 2021 pelo então chefe do Executivo, com críticas ao sistema eleitoral e autoridades envolvidas no processo.

“A partir de então, os pronunciamentos públicos [de Bolsonaro] passaram a progredir em agressividade, com ataques diretos aos poderes constituídos, a inculcar sentimento de indignação e revolta nos seus apoiadores e com o propósito de tornar aceitável, e até esperável, o recurso à força contra um resultado eleitoral em que o seu adversário político mais consistente triunfasse”, relatou.

Já em 2022, a PGR destaca discursos e ações utilizadas para mobilizar a população e alimentar a ideia de fraude nas urnas eletrônicas após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A organização criminosa fomentava continuamente a narrativa de fraude eleitoral, para manter seus apoiadores mobilizados e favoráveis às ações armadas. O grupo buscava formas de se comunicar com a população periodicamente, a fim de encorajá-los a permanecerem acampados e insuflar o sentimento de revolta neles incutido”, ressaltou a denúncia.

Conforme a instituição, o “núcleo crucial”, do que classificou como organização criminosa, incluía pessoas do alto escalão do governo e das Forças Armadas.

As denúncias apresentadas pela PGR eram esperadas desde o início do ano. No fim de 2024, a Polícia Federal indiciou 40 pessoas pela trama de um golpe de Estado após a eleição de 2022. Os indiciamentos aguardavam a análise da PGR para envio ao STF.

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