Política

Após encontro com Bolsonaro, Caiado confia em avanço das reformas

Governador Ronaldo Caiado ao lado de Bolsonaro

O governador Ronaldo Caiado classificou o almoço com o presidente da República, Jair Bolsonaro, como “proveitoso” e disse ter “certeza de que as reformas tão necessárias ao nosso País vão avançar”. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (4/4), no Palácio do Planalto, e durou cerca de duas horas. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o presidente nacional do Democratas e prefeito de Salvador, ACM Neto, também participaram.

Após o encontro, o governador goiano disse que foi dado o primeiro passo para buscar a unidade política que poderá garantir a votação de projetos, principalmente a reforma da previdência. “Nós vamos avançar muito e, a partir deste momento, vamos ver o Democratas fazer o seu papel, com a responsabilidade que tem, com o presidente da Câmara (Rodrigo Maia), o presidente do Senado (Davi Alcolumbre), e o ministro da Casa Civil (Onyx Lorenzoni)”, disse.

Caiado afirmou ainda que espera o entendimento e a consolidação da base de apoio ao governo Bolsonaro. “Luto para que o nosso partido (Democratas) cada vez mais esteja engajado neste momento”, reiterou.

Para o governador, a reforma da previdência não é um assunto de governo, mas sim de Estado. “É a realidade, não é governo A ou B. Por exemplo: todos os governadores estão em situação de total insolvência. Mais de 2,5 mil municípios estão totalmente inviabilizados. Independe de cor partidária. Então esse assunto é de interesse nacional. Nós precisamos saber identificar as coisas e, principalmente, nós que temos conhecimento de Congresso Nacional. O governo cumpriu sua parte e mandou a proposta. Cabe ao Congresso Nacional votar sim ou não”, disse.

Caiado explicou que, sem a Reforma da Previdência, a insolvência atingirá primeiro os municípios, depois Estados e, só então, a União. “Estaremos inviabilizados se não tivermos avanço nas negociações com pautas que também estão na Câmara, como sessão onerosa, como securitização da dívida ativa dos Estados, como Lei Kandir e outras tantas. Aí sim poderemos falar que são matérias que vão depender de base de governo, mas emenda constitucional depende do Congresso Nacional, o Congresso Nacional vota”, ressaltou.

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