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Detran de Goiás busca melhoria de serviços no Entorno do DF

Jornal Comunidade em Destaque.Os municípios goianos da região do Entorno do Distrito Federal terão atenção especial do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-GO). A proposta é melhorar o atendimento, facilitando o acesso aos serviços da autarquia, e promover ações educativas, visando a redução do número de acidentes na região, além de incentivar o registro dos veículos nas cidades de residência do proprietário, como preconiza o Código Brasileiro de Trânsito (CTB).

Nesta semana, uma equipe de técnicos da autarquia se reuniu com prefeitos e lideranças dos municípios de Águas Lindas, Valparaíso, Cidade Ocidental e Novo Gama para levantar as necessidades locais e traçar estratégias de educação para o trânsito. Em parceria com Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Militar e a Superintendência Municipal de Trânsito de Águas Lindas, o Detran-GO realizará uma blitz educativa no próximo dia 28, já como resultado desse trabalho inicial. As quatro cidades contam com o trânsito municipalizado.

De acordo com o gerente de Atendimento Regional do Detran-GO, Carlos Alberto Gonçalves, foi verificada a necessidade de investimentos em capacitação, logística e infraestrutura para o atendimento da população do Entorno. “A equipe, que contou com membros das Gerências de Educação para o Trânsito, Tecnologia da Informação e Serviços Gerais, pontuou as necessidades e iniciou as tratativas para promover as melhorias necessárias”, observa o Carlos Alberto.

Prejuízo para população


Uma das demandas das lideranças da região do Entorno é que os veículos que circulam nas cidades sejam registrados no município onde o proprietário reside. A medida está prevista no CTB, mas não vem sendo observada, causando prejuízos para as prefeituras e, consequentemente, para os moradores. Em Águas Lindas, por exemplo, a população é de 195.810 habitantes e a frota é 33.049. O número de veículos registrados lá é menor que em Quirinópolis que tem 48.508 moradores.

Do valor pago pelo Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), 50% é destinado ao município no qual ele é registrado. As prefeituras que têm trânsito municipalizado também contam com os recursos de multas desses veículos. “Essa verba de multa só pode ser usada em melhoria na engenharia do tráfego, como sinalização; fiscalização e educação de trânsito. Ou seja, é um recurso que poderia ser investido na melhoria da cidade onde o proprietário mora, mas está indo para outra comunidade”, pondera Carlos Alberto.

Ele conta que alguns prefeitos da região do Entorno estão estudando a realização de campanhas visando a “repatriação” dos veículos. Para isso, cogitam promover parcerias para oferecer descontos na troca de placa dos veículos.

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