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Operação Bienna apreende veículo avaliado em R$ 280 mil

A Polícia Civil de Goiás, por meio da 8ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Goiânia, deflagrou nesta quinta-feira, dia 25, a “Operação Bienna” destinada ao cumprimento de mandado de busca e apreensão, bem como o sequestro de um veículo esportivo de luxo. O carro apreendido é um I/Porsche, modelo Boxster, cor vermelha, avaliado, segundo a tabela Fipe, em  R$ 280.000,00.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido em uma residência de alto padrão em um condomínio fechado em Goiânia, onde reside o empresário G. M. E., proprietário do Restaurante Bienna. De acordo com as investigações, nos dias 26 e 27 de dezembro do ano passado, por uma falha no sistema de conciliação de vendas com cartões de crédito/débito de um banco privado, ocorreram créditos indevidos em contas correntes de centenas de clientes por todo o Brasil. Um desses clientes é a empresa Estevam Carnes Nobres e Exóticas Eireli, que teve creditada em sua conta mantida no banco a quantia de R$ 18.666.000,90.

Ao perceber o elevado valor na conta, ainda no dia 27, G. M. E., proprietário da empresa, apropriou-se de parte desse valor e, com a intenção de dissimular/ocultar o dinheiro, visando dar-lhe aparência lícita, realizou transferências eletrônicas por meio de internet banking que, juntas, somam R$ 1.129.794,58.

As transferências foram realizadas para a conta do pai dele, para outra conta da empresa mantida em outra instituição financeira e para outras empresas. Essas transferências não foram concretizadas, pois conseguiu-se o bloqueio das operações. Porém, uma transferência no valor de R$ 280.000,00 foi efetivada como pagamento referente à aquisição do veículo I/Porsche.

O automóvel, segundo as investigações, fora registrado em nome de uma amiga do investigado. As condutas perpetradas por G. M. E. configuram os crimes de apropriação de coisa havida por erro e de lavagem de dinheiro. As penas somadas podem variar, caso o empresário seja condenado, entre 3 e 11 anos de prisão e multa.

A operação foi denominada “Bienna” por dois fatores. Além de se tratar do nome fantasia do estabelecimento comercial do investigado, Bienna é uma cidade na Suíça, País que, por várias décadas, esteve entre os maiores paraísos fiscais do mundo.

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