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HDT alerta sobre a sepse

Jornal Comunidade em Destaque.Treze de setembro é o Dia Mundial da Sepse, doença que mata no Brasil mais que infarto e câncer de mama e intestino. A sepse, também conhecida como sepsis, é um conjunto de manifestações graves desencadeadas por uma infecção que se espalha pelo organismo.

A médica e infectologista do Hospital Estadual de Doenças Tropicais dr. Anuar Auad (HDT), Marianna Tassara, explica que muitas vezes a infecção não necessariamente está em todos os locais do organismo. “A infecção pode estar em apenas um órgão, mas acaba provocando uma disfunção orgânica em todo o corpo por uma resposta desregulada na tentativa de combater o agente da infecção”.

De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas), no Brasil são registrados cerca de 670 mil casos por ano, com 50% destes resultando em morte. Marianna destaca que esse aumento da mortalidade ocorre pela complexidade da doença. “A sepse pode levar ao choque séptico, que é a falência de múltiplos órgãos, por isso muitos pacientes não suportam a doença e vão a óbito”.

A sepse é decorrente de uma infecção bacteriana. A forma de contaminação varia conforme o foco causador da doença. “Por exemplo, se a causa é a meningite, a contaminação é pelo ar, se a causa é uma infecção urinária, a contaminação é pela flora local e alguma desordem fisiológica do hospedeiro”, ressalta a médica. Os fungos e vírus também podem causar a doença.

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