Na Sagres 730, Zé Eliton diz que Propostas para a Educação visam avanços na qualificação dos Professores.

Ao participar de sabatina na Rádio Sagres 730, o governador e candidato à reeleição Zé Eliton (PSDB) destacou, entre algumas de suas principais propostas, o processo de avanço da Educação no estado de Goiás, que levou a conquistas como o primeiro lugar no Ideb. “Foi fruto de todo um trabalho que foi realizado ao longo dos últimos anos”, sublinhou. “Esse avanço é resultado de um esforço continuado, não nasce da noite para o dia”, disse.

Segundo ele, as propostas que tem para a Educação nos próximos anos trazem uma meta clara: “Avançar, especialmente, na qualificação dos professores e na manutenção do aluno na escola”.

O governador falou da criação da UEG e  de programas como a Parcelada, ainda no primeiro governo de Marconi Perillo (PSDB), que levou formação superior a 100% dos professores da rede estadual. “Com isso, iniciou um processo de evolução na qualidade da relação ensino-aprendizagem”, assinalou, citando também o fortalecimento das políticas educacionais, com, por exemplo, a descentralização de recursos para as escolas. “Observamos já em 2014 esta liderança e um salto qualitativo. E de lá para cá outros instrumentos foram colocados”, observou, afirmando que a atual candidata a vice Raquel Teixeira (PSDB) foi protagonista no processo de ampliação de conquistas, através da qualificação e estruturação das unidades escolares.

Dentre as principais propostas no Plano de Governo, afirmou, está o programa Professor Mestre: “A principal proposta que nós temos para o ensino básico e ensino médio é no sentido de garantir a evolução da qualidade dos professores. Vai dar a eles o direito de fazer o Mestrado, e, ao fazê-lo, eles vão ter, além do incremento salarial, uma condição mais adequada de poder ofertar um ensino de melhor qualidade”, assinalou.

Ele disse também que outro programa, o programa Bolsa Permanência, vai dar “a ambiência  adequada para que o aluno permaneça na sala de aula”, principalmente aqueles mais carentes, que estão em escolas de tempo integral, no ensino médio. Ressaltou que as notas do Ideb mostram que as melhores escolas são as de tempo integral e os colégios militares. “O caminho é justamente este a ser percorrido”.

Questionado, Zé Eliton disse que está “definindo por não implantar” o modelo de gestão por Organizações Sociais (OSs) na Educação. Apesar de reconhecer que o modelo teve um excelente resultado na Saúde, ressalvou que “OSs não é remédio para tudo”, assinalando que já determinou esta semana, inclusive, na formação técnico profissionalizante – nos Itegos -, onde foi iniciado um processo desse modelo de gestão, que o Secretário de Educação fizesse uma reavaliação desta posição, para possivelmente voltar ao modelo anterior no próximo ano. O motivo foi que, ao analisar, os resultados do modelo implantado não o satisfizeram. “É claro que este tema está em discussão ainda no âmbito do estado, mas uma decisão eu tomei de não ampliar as ações de Organizações Sociais para a área de Educação”, disse.

O governador ainda assinalou que tem uma relação “muito boa” com os servidores da educação estadual e uma “relação extremamente respeitosa” com a presidente do sindicato da categoria, Bia de Lima, que reconheceu publicamente este relacionamento.  “Nós discutimos todos os temas com muita maturidade. É fácil discutir quando você vai para uma mesa com espírito construtivo”, assinalou.

Afirmou que em todos os órgãos de governo por qual passou teve um ótimo relacionamento com as entidades representativas dos servidores públicos. “E agora não é diferente”, disse, assinalando que discutiu recentemente com o Sintego uma série de temas de interesse da categoria “e fomos cumprindo um a um”, dentre eles, o pagamento do piso nacional da Educação. Zé Eliton observou que defende um diálogo com franqueza, em busca de uma construção conjunta: “O governante tem que ter a capacidade de ouvir para tomar sua decisão”.