Nacional

Navios da Marinha vão combater óleo no Nordeste

As embarcações deixaram o Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (4), e devem chegar à região no próximo domingo (10)

Os dois maiores navios da Marinha vão atuar no combate ao vazamento de óleo que atinge as praias, manguezais e arrecifes do Nordeste. As embarcações deixaram o Rio de Janeiro (RJ) nesta segunda-feira (4) e devem chegar à região no próximo domingo (10). O reforço à operação “Amazônia Azul, Mar Limpo é Vida” conta também com 725 fuzileiros navais e dois mil militares.

As embarcações vão se juntar aos 27 navios e 15 aeronaves que já estão envolvidos na operação, uma força conjunta da Polícia Federal, órgãos ambientais, Forças Armadas, governos locais e voluntários.

Desde o dia 2 de setembro, o Governo Federal atua na limpeza das praias, monitoramento, apuração de responsabilidades e minimização dos danos das manchas de óleo que atingiram as praias nordestinas. Segundo a Marinha, já foram retiradas cerca de 4.200 toneladas de resíduos, e o descarte desse material é feito pelas secretarias de Meio Ambiente dos estados.

No primeiro fim de semana de novembro, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sobrevoou o Arquipélago de Abrolhos (BA), onde foram registrados pequenos fragmentos de óleo. Segundo o ministro, a praia já foi limpa, e novas manchas não foram detectadas nos últimos seis dias. Todas as ações foram detalhadas ao presidente Jair Bolsonaro, que participou de uma reunião no ministério da Defesa.

O trabalho é dividido em três frentes: investigação do responsável pela PF e Marinha, contenção para identificar as manchas no mar e na terra e contenção de danos quando o óleo chega à praia. Além da coordenação em Brasília (DF), a operação conta com três coordenações estaduais em Belém (PA), Recife (PE) e Salvador (BA).

O ministro da Defesa ressaltou que esse é um acidente inédito no mundo, porque o desastre não foi comunicado, e o Brasil não sabe onde começou, nem a quantidade de petróleo derramada. Outra dificuldade é que esse tipo de óleo não flutua, mas navega submerso. Isso faz com que não seja perceptível pelos radares. “É difícil, é um esforço enorme”, disse o ministro.

0 Compart.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *