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Primeiro Estado contemplado pelo programa “Destrava” Goiás deve retomar obras federais com R$ 66 milhões em investimentos

Com foco inicial na retomada das obras de 56 creches e instituições educacionais, em 47 municípios goianos, o programa interinstitucional reúne representantes do Judiciário, Ministério Público e Tribunal de Contas da União e será replicado, posteriormente, em todo o País

“Menos Brasília, mais Brasil.” Foi em solo goiano que o principal slogan do Governo Federal tem encontrado as condições perfeitas para o desenvolvimento de suas prioridades de gestão. Não à toa, em menos de seis meses, o Estado conduzido pelo governador Ronaldo Caiado foi escolhido para receber dois projetos pilotos nacionais. Em agosto de 2019, eram as sementes do “Em frente, Brasil” que caíam por aqui, com o intuito de reduzir ainda mais os índices de criminalidade. Agora, é o “Destrava” que surge no Cerrado para, depois, irrigar sua experiência para todo o País.

O programa é realizado pelo Comitê Executivo para Apoio à Solução de Obras Paralisadas, integrado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Tribunal de Contas da União (TCU), Advocacia Geral da União (AGU), Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Ministério da Infraestrutura e Controladoria Geral da União (CGU). Em terras goianas, o projeto piloto tem a parceria do Governo de Goiás.

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o ministro Dias Toffoli esteve em Goiânia, nesta segunda-feira (17/02), para o lançamento do programa que visa retomar 14 mil obras paralisadas em todo o Brasil. Para Toffoli, a junção de esforços interinstitucionais é imprescindível para a resolução dos principais problemas que afligem a sociedade brasileira.

O ministro defendeu que a Justiça não pode estar à margem desse processo e deve se aliar a outras instituições. Por isso, ele se reuniu, inicialmente, com os presidentes do TCU e da Atricon para realizar um amplo diagnóstico das obras paradas no País, que já acumulavam R$ 200 bilhões em investimentos estagnados. Levantamento pronto, todos concordaram que deveriam desenvolver o projeto em Goiás, não só pela localização geográfica estratégica do Estado, mas, principalmente, pelo protagonismo e experiência do governador Ronaldo Caiado em debates nacionais.

“Entendemos que promover a continuidade desses empreendimentos paralisados é impulsionar a economia e gerar empregos, elementos fundamentais ao desenvolvimento econômico, social e regional do País”, destacou o presidente do STF em discurso, lembrando que desde o momento da concepção da ideia, em 2018, o projeto já contava com o apoio de Ronaldo Caiado.

Ao ministro, o governador Ronaldo Caiado retribuiu os elogios e pontuou que a gestão administrativa do “Destrava” segue a mesma linha que assumiu quando tomou posse no Palácio das Esmeraldas, em janeiro de 2019. “Vejo que a interlocução entre os Poderes, no sentido de construir resultados, é o gesto mais importante para acharmos a saída para a resolução dos desafios que encaramos. É necessário existir uma convergência das pessoas que têm espírito público”, defendeu Caiado.

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