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Programa Goiás sem Fronteiras: Governo de Goiás auxilia estudantes nos preparativos para viagem aos EUA

Tayrone-O-governador Marconi Perillo determinou-que déssemos todo suporte necessário aos estudantes.

Tayrone-O-governador Marconi Perillo determinou-que déssemos todo suporte necessário aos estudantes.

 

A Secretaria Estadual de Governo (Segov) coordena desde a última segunda-feira (6) uma força-tarefa para auxiliar os 125 estudantes selecionados para participar do programa de intercâmbio Goiás Sem Fronteiras nos processos de emissão de passaportes e de obtenção do visto para ingresso em território estadunidense. O país abriga as universidades selecionadas para receber a primeira leva de alunos.

O próprio secretário Tayrone Di Martino esteve na unidade do Vapt Vupt do Araguaia Shopping para certificar-se do bom andamento do processo burocrático de emissão do documento junto à representação da Polícia Federal. A unidade de atendimento integrado do Governo de Goiás, atendendo a um pedido da Segov, coordenou um esquema especial de atendimento aos jovens e a seus responsáveis.

Os 125 alunos foram divididos em turmas, distribuídas também na unidade do Vapt Vupt no Shopping Buena Vista, de modo a acelerar o processo. “Temos pressa. Nossa expectativa é que os estudantes embarquem para os Estados Unidos até o final deste mês. Vencida a etapa dos passaportes, a Segov vai com os jovens e seus pais até Brasília para dar todo o suporte necessário para a obtenção do visto norte-americano. O governador Marconi Perillo determinou que déssemos todo suporte necessário aos estudantes”, informa Tayrone.

Tayrone pondera que a autorização para ingresso no país de Donald Trump não é garantida pelo Governo de Goiás, já que a imigração dos EUA é uma das mais rigorosas do mundo e diversos fatores, inclusive manifestações em redes sociais, podem resultar na negativa do visto. “Justamente por isso deixamos em cadastro de reserva quase duas centenas de estudantes, que poderão ser convocados a qualquer momento para providenciar a documentação”, diz.

Os alunos em lista de espera devem acompanhar diariamente eventuais convocações no site do Ibrae (https://www.ibrae.com.br/portal/processoSeletivo?ps=17), o Instituto Brasil de Educação, instituição escolhida por meio de licitação para prover toda a estrutura necessária ao Goiás Sem Fronteiras.

Contrapartidas – O secretário de Governo reforça que os estudantes não vão despender em centavo sequer com a viagem. “O governo de Goiás vai arcar com tudo, das taxas de emissão de documentos às passagens aéreas. No exterior, eles terão garantidos, além das aulas de inglês e de competências globais em turnos intensivos, a hospedagem e a alimentação. Não bastasse, vão receber US$ 400 para despesas eventuais no país estrangeiro”, destaca.

O Goiás Sem Fronteiras, no entanto, prevê contrapartidas aos intercambistas. Eles terão de compartilhar os conhecimentos adquiridos com os colegas de escola. Uma contribuição para a formação dos estudantes goianos, que deverá se dar por meio de palestras e workshops. “É um meio de multiplicar essa experiência que, seguramente, será uma das mais ricas e instigantes da vida desses garotos e garotas”, acredita Tayrone.

A Segov também vai enviar para os EUA cinco monitores fluentes na língua inglesa. Cada um será responsável por um grupo de 25 estudantes. Seguirá ainda um coordenador-geral, de modo que os jovens tenham supervisão, apoio e acompanhamento integral durante a estada. O governo de Goiás também se responsabiliza pela contratação do seguro de saúde que vai assistir aos alunos nas terras do Tio Sam.

 

Gêmeos Felipe e Vinícius Rosa “Fazer intercâmbio era algo fora da nossa realidade e o Goiás Sem Fronteiras está dando uma chance única pra gente

Gêmeos Felipe e Vinícius Rosa “Fazer intercâmbio era algo fora da nossa realidade e o Goiás Sem Fronteiras está dando uma chance única pra gente

Expectativas – Os gêmeos Felipe e Vinícius Rosa, de 17 anos, são da cidade de Formoso e passaram entre os 50 primeiros colocados na prova de seleção. Filhos de mãe lavradora, comentaram que seria difícil, se não impossível, arcarem financeiramente com viagem e estudos no exterior. “Essa chance está sendo muito especial para nós, porque conseguiremos ter a primeira experiência fora do país. Nossa documentação está até atrasada, porque nem pensávamos que poderíamos ir para outro país, muito menos neste ano, muito menos no ensino médio”, contou Felipe. “Fazer intercâmbio era algo fora da nossa realidade e o Goiás Sem Fronteiras está dando uma chance única pra gente”, agradeceu.

De olho no futuro, acreditam que o curso enriquecerá bastante seus currículos, aumentando as oportunidades de emprego. “Quero viver essa experiência. Viver lá fora, conhecer nova cultura, trazer o que aprendi para o meu país. É uma realização tanto profissional quanto pessoal”, disse Vinícius, ao contar que estava juntando dinheiro para, após terminar a faculdade, tentar fazer um intercâmbio. Sonho este que será realizado agora.

A oportunidade de imersão e domínio da língua inglesa é comemorada entre todos os selecionados, assim como toda a grade do curso. A goianiense Angélica Soares, estudante do terceiro ano do ensino médio, nos contou que sempre almejou fazer um intercâmbio e que se inscreveu assim que soube da oportunidade. “Graças ao Programa eu terei essa oportunidade. Se não fosse ele, talvez eu teria esperança de outra assim na faculdade, o que seria muito difícil”, ressaltou, enquanto compartilhava a empolgação com os colegas de viagem que acabara de conhecer.

“Empreendedorismo e liderança global são coisas muito importantes para nossas vidas, independente das carreiras que vamos seguir. Temos que aproveitar isso para, de certa forma, mudar o mundo, não só ficar estudando as matérias. É algo muito bom e proveitoso para minha vida”, finalizou Angélica, que pretende também, futuramente, cursar faculdade no exterior.

Ana Paula Barbosa é de Minaçu e confessou que não acreditou ao receber a notícia. “Eu estava na escola e meu amigo me ligou falando que eu tinha passado. Fiquei sem acreditar, mas fiquei muito feliz quando o pessoal do Ibrae me ligou”, disse. “Eu viajaria para fora só após conseguir um emprego e juntar algum dinheiro. Agora eu não conseguiria fazer um intercâmbio sem o Programa”, pontuou.

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