Política

Alego aprova reajuste dos vencimentos dos profissionais da Educação

A tarde dessa quinta-feira, 26, foi recheada de debates na Assembleia Legislativa, durante a apreciação da Ordem do Dia, da sessão ordinária híbrida. Os deputados ocuparam quase todo o tempo disponível, divergindo sobre o projeto de ei nº 4868/20, que reajusta os valores dos vencimentos dos professores efetivos do Magistério Público Estadual. 

A matéria, de autoria da Governadoria do Estado, foi a única aprovada nessa tarde, em segunda fase de tramitação, com o placar de 19 votos favoráveis, 10 contrários e uma abstenção.

Votaram contra os deputados Antônio Gomide (PT), Delegado Eduardo Prado (DC), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Gustavo Sebba (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Henrique Arantes (MDB), Lêda Borges (PSDB), Paulo Trabalho (PSL), Virmondes Cruvinel (Cidadania) e Zé Carapó (DC).

Os deputados Cláudio Meirelles (PTC), Adriana Accorsi (PT) e Talles Barreto (PSDB) estavam presentes na sessão, mas não votaram. A abstenção foi do deputado Lucas Calil (PSD).

Os parlamentares Alysson Lima (Solidariedade), Cairo Salim (Pros), Coronel Adailton (Progressistas), Henrique Cesar (PSC), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Julio Pina (PRTB), Karlos Cabral (PDT) e Paulo Cezar Martins (MDB) estavam ausentes. 

O projeto

O objetivo do Executivo é reajustar, “a partir de 1º de janeiro de 2020, em 12,84%, os valores dos vencimentos dos cargos de professor (P-I e P-II) do Quadro Permanente e de professor assistente (PAA, PAB, PAC e PAD, do Quadro Transitório), ambos do Magistério Público Estadual”, coloca o governador Ronaldo Caiado (DEM), na proposição encaminhada ao Legislativo goiano. O pagamento, retroativo a 2020, será pago em parcela única.

Oposição

Ao discursar em nome da bancada do seu partido, o PSDB, a deputada Lêda Borges se posicionou contrária à proposituraEla criticou a falta de isonomia na concessão do aumento aos professores dos níveis P1 e P2 em detrimento dos que fazem parte dos níveis P3 e P4, que não serão contemplados pela proposição. 

Na perspectiva da deputada, a matéria promove desigualdade de direitos. “O PSDB é favorável à isonomia da categoria. O PSDB é contra esse projeto, por entender que ele não está de acordo com a justiça, com a lei e com o respeito aos professores. Data base é para todos”, concluiu.

0 Compart.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *