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Caiado anuncia Fica 2021 com atividades presenciais e on-line no período de 14 a 19 de dezembro na cidade de Goiás

O governador Ronaldo Caiado durante anúncio da 22ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica) 2021, previsto para acontecer na cidade de Goiás entre 14 e 19 de dezembro.Foto: Hegon Corrêa

O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta terça-feira (19/10), no Palácio das Esmeraldas, a 22ª edição do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2021), prevista para acontecer na cidade de Goiás, entre os dias 14 e 19 de dezembro. O investimento inclui recursos de R$ 1.499.630,00 do Governo do Estado e R$ 339.680,00 do Sesc/Senac, administrado em âmbito estadual pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), parceiro na organização do evento neste ano.

O Fica é um dos mais importantes projetos culturais do Estado e é realizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Cultura. “Estávamos com saudade de voltar a essa vida. Graças a Deus fazemos as coisas no tempo certo, sem atropelos e priorizando aquilo que é fundamental: vidas”, discursou o governador Ronaldo Caiado ao destacar que todos os protocolos sanitários de combate à Covid-19 serão respeitados.

Segundo ele, a responsabilidade do festival é mostrar às pessoas o compromisso com o meio ambiente e o que é importante para a nossa sobrevivência. “O fator limitante para o nosso crescimento é se não tivermos responsabilidade na preservação das nossas riquezas, principalmente da água, que é o nosso maior desafio nos próximos anos”, asseverou. “O Fica é uma forma de aprendizado, e temos o compromisso de mostrar às futuras gerações que podemos recuperar muita coisa”, completou.

Atividades
Em virtude da pandemia de Covid-19, esta edição será em formato híbrido, com temas diversificados e focados na cidade de Goiás, o que é possível graças ao avanço da vacinação. Todas as exibições de filmes serão on-line, disponibilizadas no site do Fica e também no canal do YouTube da Secult Goiás. Já os shows e as atividades paralelas serão presenciais, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades sanitárias.

A programação será gratuita e contará com shows de artistas locais, apresentações culturais, oficinas, feiras, workshops, além de exibição de filmes de curtas e longas-metragens. No roteiro estão as mostras: oficial competitiva, Becos da Minha Terra (cidade de Goiás), José Petrillo, Washington Novaes, do Cinema Goiano e de Videoclipes.

A cerimônia de encerramento terá como atração o cantor e compositor Renato Teixeira. Quem também estará presente compondo uma mesa de debates é o rapper Kunumi MC. De origem guarani e residindo no bairro rural de Parelheiros, São Paulo, o jovem Werá Jeguaka Mirim se destaca por suas letras que abordam fortemente a temática indígena no Brasil.

O secretário de Cultura, César Moura, ressaltou que a programação foi discutida com a cidade e o Conselho de Cultura do Município. O titular agradeceu ainda a parceria com o Sesc/Senac para o evento. “Só com isso conseguimos realizar pelo curto espaço de tempo”, explicou. Moura ainda pontuou que a vacinação contra a Covid-19 foi preponderante para a realização do evento de forma híbrida.

Presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, disse que é uma honra para a instituição apoiar o Fica. “É um evento tradicional no Estado, pelo qual nutrimos amor e respeito. Faz parte da nossa entidade desenvolver ações de apoio ao meio ambiente e à cultura. Por isso, estamos investindo mais de R$ 300 mil para a contratação do show de Renato Teixeira, fechando o Fica 2021”, afirmou. “Temos entendimento da nossa missão de apoiar todas as ações do poder público para melhorar nosso Estado”, frisou.

“Estou tomado de alegria com a retomada do Fica e parabenizo o governador pela decisão acertada. Mesmo em tempo difícil, ele não poupa esforços para realizar um dos maiores festivais de cinema e vídeo ambiental do mundo”, pontuou o prefeito da cidade de Goiás, Aderson Liberato Gouvea. Segundo ele, o município precisa do Fica para fortalecer o turismo, a cultura e movimentar a economia. “O mundo todo precisa de festivais como o Fica para discutir, por meio da arte, como nos relacionamos com nossa casa comum, o planeta Terra e toda sua ecologia”, salientou.

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