Política

Ronaldo Caiado confirma que será candidato à presidência em caso de novas eleições.

Foto Reprodução Internet.

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O senador Ronaldo Caiado (DEM) concedeu nesta sexta-feira (19), uma entrevista exclusiva à Rádio 730, na qual não escondeu o desejo de candidatar-se à presidência caso o presidente Michel Temer (PMDB) renuncie ou sofra um impeachment.

Se Temer renunciar ou for impedido, a Constituição Federal determina que o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM) assuma a liderança do país – já que não temos vice-presidente – e convoque eleições indiretas no prazo de 30 dias. Nas eleições indiretas, senadores e deputados escolhem o presidente e o vice-presidente sem a participação direta do povo.

O senador Ronaldo Caiado afirma que a permanência de Michel Temer no poder é insustentável e ressalta que o Congresso precisará agir com perícia para não agravar a crise político-econômica. “Qualquer cidadão com idade superior a 35 anos e que seja filiado a algum partido pode tentar concorrer mesmo nas eleições indiretas. Não há monopólio nisso. Se nós tivermos uma eleição fora do calendário normal, vou colocar meu nome à disposição. Caso contrário, quero ser candidato ao governo estadual”, esclarece.

Em pronunciamento divulgado nesta quinta-feira (18), Michel Temer deixou claro que não renunciará. Questionado sobre a situação do Democratas na base governista, Caiado disse que a legenda já tem data marcada para definir se continuará ou não apoiando o presidente. “A posição do Democratas vai ser tomada durante a reunião da executiva na próxima terça-feira (23). Agora, eu acredito enquanto líder no senado federal, que diante das gravações, o presidente ao não renunciar tomou a pior decisão tanto para ele quanto para o país”, opina o senador.

Incertezas acerca da permanência de Temer no cargo vieram à tona nesta semana depois que os irmãos Joesley e Wesley Batista – donos do frigorífico JBS – revelaram, em delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR), que gravaram o presidente Michel Temer (PMDB) dando o aval para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara, o deputado cassado e preso na Operação Lava Jato, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).fonte  radio 730

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