Sobre a esperança, o sentido e o refrigério!
Estou completamente só. Lá fora, a noite parece especialmente escura hoje. Uma chuva fina cai preguiçosa, quase arrastada e um rádio toca longe um hino da harpa cristã, que apesar de já ter ouvido algumas vezes, não sei a letra. É triste, mas produz esperança. Mais uma vez olho pela janela. Cada lampadazinha das milhões à minha frente dizem que ali há alguém. E este alguém, assim como eu, deve estar buscando um pouco mais de esperança, sentido e refrigério… Ouço novamente a música da harpa: Se tu, minh’alma, a Deus suplicas e não recebes, confiando fica. Em Suas promessas, que são mui ricas e infalíveis pra te valer. Por que te abates, ó, minha alma? “Por que te abates?”, pergunto a mim mesmo. Neste momento um vento sopra frio. Fecho meus olhos e sinto minha alma descansar. Talvez seja hora de dormir. Amanhã seguirei em minha incansável busca por um pouquinho mais de esperança, sentido e refrigério…